Data: Sábado, 14 de Novembro de 2009
Local do crime: Aldeia do Peso, concelho de Caldas da Rainha, estádio do grupo desportivo local.
Ocorrência: Defrontar o Clube de Veteranos de Alfeizerão
Relatório da ocorrência: O céu apresentava-se nublado enquanto o vento soprava forte de norte para noroeste, com uma humidade do ar relativamente superior a 100%, e possibilidade de ocorrência de aguaceiros a qualquer momento. Eis que estavam reunidas as condições para a prática do desporto rei - leia-se Levantamento do Copo - mas compromisso é compromisso, e primeiro tivemos que ir practicar o futebol espectáculo.
Á entrada para o aquecimento ouvia-se nos altifalantes do estádio a constituição das equipas, sendo que o Grupo dos 20 aos 50 entrou novamente com 11 jogadores, para não quebrar as rotinas, dispostos(ou acampados) nas seguintes posições:
A ovação da noite foi claramente para o regresso à titularidade do guardião Delfim Teixeira, não esquecendo a massa adepta, que é ele o guarda-redes menos batido desta equipa.
Por outro lado os maiores apupos foram para o anúncio da titularidade de Cláudio e Massano - recorde-se que durante a semana foi diversas vezes sugerido na comunicação social, a existência da pressões externas para que os dois jogadores alinhassem de início, a fim de poderem marcar presença no playoff de apuramento da Selecção Nacional para o mundial da África do Sul. No entanto o seleccionador Carlos Queiroz acabou por trocar todas as voltas, deixando os dois futebolistas na bancada debaixo da chuva miudinha que caía na Luz. Mas vamos ao jogo…
A nossa equipa entrou no jogo a todo o gás, confundindo-se aqui e ali – na cor do equipamento - com o benfica que temos visto jogar esta época. Um enorme fulgor ofensivo, apoiado numa rápida circulação de bola, e que culminaria num golo de belo efeito – vulgo charuto – de Massano, um fantástico não se sabe se cruzamento ou remate da meia direita. A equipa da casa reagiu, e num momento de infelicidade, e clara má fé – suspeita-se que os locais untaram a bola com sebo – o intransponível guardião Delfim, após encaixar a bola no peito, a faz deslizar por entre as pernas e para dentro da baliza, restabelecendo a igualdade no marcador. Tratava-se claramente de mais uma bola indefensável – leia-se monumental pato.
Mas situações destas estão longe de ser novidade para nós, e após um número apropriado de risos, a equipa reagiu e terminou a 1ª parte a cheirar o golo. Nota negativa apenas para o momento em que Nuno Martins se ressentiu da lesão, contraída ainda na partida da época passada contra esta mesma equipa. Ficou desde logo definido que o Nuno não pode voltar a ser convocado para estes jogos, pois o Alfeizerão dá-lhe um azar do caraças…
As alterações demoraram a surtir efeito com um arraial de bolas a serem disparadas ao lado, por cima, prás couves, e até aos postes, da baliza adversária. Até que num grito de revolta Nuno Badalo disfere um portentoso remate, que mais uma vez não parou no fundo das redes – que tinham um buraco – mas que devolvia a justiça ao marcador. Estava feito o tento da vitória.
Convocados: Badalo;Carlos Ferros;Carlos Matos;Cláudio;Delfim;Guerra;Hélder;João Russo;Massano;Nuno Lopo;Nuno Martins;Teles;Toni;Zé Baião;Zé Pereira.