III Torneio do 25 de Abril da J.F.Samora Correia

Score: 1º lugar

E como não há duas sem três, mais uma vez este distinto grupo gastronómicódesportivo voltou a marcar presença no Torneio de Futebol de Veteranos que se insere nas comemorações do 25 de Abril, sendo desta feita um torneio triangular, com as equipas do Núcleo Sportinguista e da Casa do Benfica de Samora Correia a completarem o elenco.
Quis o destino que o 25 de Abril este ano calhasse ao domingo, e numa bela manhã de sol que convidava à prática da modalidade, e à pesca da sarda…pelo que ainda não tinham batido as 9h da madrugada quando 14 bravos marinheiros(mais ou menos remelosos), com o timoneiro Zé Baião à cabeça, aportaram no “cais da AREPA”.

Ditou o sorteio que as primeiras duas formações a “fazerem-se ao mar” seriam o Grupo dos 20 aos 50 e o Núcleo Sportinguista e, foi então com muita tranquilidade que a nossa equipa entrou disposta num 4-4-2 fazendo lembrar o saudoso losango à Paulo Bento, tendo a táctica surpreendido a equipa sportinguista.
Alinharam de início: Pedro na baliza, João Russo a ocupar a lateral direita, Guerra e Janica formaram a dupla de centrais, e Luís Marramaque à esquerda. No meio campo Nuno Lopo era o homem mais recuado, Nuno Martins na meia direita e Hélder na meia esquerda completavam o losango em que João “El Fanfas” Massano era o vértice superior. A frente de ataque era constituída por dois avançados: Paulo Carvalho mais móvel e Carlos Matos mais móvel de sala, vulgo poltrona.

Decididamente este não é o ano do Sporting, e a nossa equipa haveria de vencer o jogo por uns convincentes 4 - 2. Marcaram pelo Grupo dos 20 aos 50:
1-0 Nuno Lopo ao minuto 1’
2-1 Hélder aos 18’
3-1 Paulo Carvalho aos 24’
4-2 Hélder aos 7’ da 2ª parte.

Os golos do Núcleo Sportinguista de Samora Correia, foram ambos apontados na primeira parte, aos 14’ e 25’ minutos.

Após a tão extenuante exibição, a nossa equipa foi ao bar trocar as pilhas (por minis frescas) enquanto os eternos rivais se defrontavam, ficando o resultado final em 5-2 para o Núcleo Sportinguista de Samora Correia.

Chegada a hora do derradeiro jogo, o mister Baião fez entrar uma equipa com poucas alterações: Toni entrou para o lado direito da defesa, Janica foi dar palha ao cavalo e passou João Russo para o centro do terreno. No meio campo ainda menos mexidas, Massano sentou o traseiro (ou cú para os amigos*) no mocho para promover a entrada do regressado Carlos Ferros.
Tão pesada derrota sofrida frente ao eterno rival não caiu bem à equipa benfiquista que entrou com tudo na 1ª parte. Ainda assim sabíamos que uma vitória neste jogo nos dava automaticamente o 1º lugar do torneio, pelo que conseguiríamos ainda chegar ao intervalo com 1-0 a nosso favor, golo da autoria de Nuno Lopo.
Na segunda parte – há decisões que não se explicam mas... - o mister lá se decidiu a fazer entrar Nuno Badalo e este viria mesmo a ser decisivo ao apontar dois golos (aos 18’ e 19’ da 2ª parte) que desfizeram o empate entretanto alcançado pela Casa do Benfica (aos 3’ da 2ª parte). A partir daqui tudo ficou mais fácil, e viríamos ainda a dilatar o marcador com golos de Hélder, aos 22’ e Janica aos 23’, fixando o resultado final em 5-1.

Posto isto, e como os resultados nestas andanças são o que menos importa, passou-se aos comícios e beberícios, no centro recreativo do Porto Alto, com a sopa da pedra, a carne assada na brasa, e a cerveja gelada a fazerem as delícias dos intervenientes.
Correu tudo pelo melhor, tirando o “Caso da Bifana Desaparecida”, entretanto arquivado pela Polícia Judiciária por falta de provas conclusivas…
__________________________________________________
* - dispensam-se comentários que envolvam trocadilhos de cariz homossexual a partir desta frase

..... ..... .....

Destaque: A brilhante vitória no torneio (sem “espinhas” nem “pescas”), vitória esta que já merecíamos há muito tempo, mas que infelizmente os “túneis” ainda não tinham permitido.
Antes do jogo final, e depois de já o termos feito no anterior jogo em Ferreira do Alentejo, prestou-se uma segunda homenagem ao nosso colega e amigo Fernando, falecido prematuramente.Nesta cerimónia, na presença das quatro equipas (incluindo a de arbitragem), executivo da Junta de Freguesia e algum público, foram evocadas, com muita emoção, algumas palavras à memória do Fernando e entregue uma recordação simbólica do grupo à família que estava presente.

Melhor em campo: O nosso nº “12”, o Fernando, pois a sua presença espiritualmente permitiu-nos alcançar o nossos objectivos, os quais lhe são merecidamente dedicados.

.... Crónica by João Russo feat. Cláudio Russo ...

.